sábado, 27 de dezembro de 2008

Fim de ano é tempo de comemorar

"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé." (2 Tm 4:7)

Fim de ano é tempo de comemorar. Não fique desanimado se algumas metas não foram alcançadas. Vibre com as conquistas que foram mais importantes. Não ligue tanto para os erros cometidos. Celebre os muitos acertos. Esqueça as oportunidades eventualmente deixadas de lado. Guarde com carinho aquelas que foram tão bem aproveitadas.

O que importa mesmo é a convicção de que fizemos o nosso melhor. Tendo a consciência de que enfrentamos com coragem os desafios que não foram poucos. Experimentando o sentimento gratificante de não ter desistido no primeiro obstáculo. Desfrutando a alegria de ter crescido como pessoa ao superar nossos próprios limites.


Conta a lenda que para um jovem índio Cherokee se tornar homem, o pai deve levar o filho com os olhos vendados para o topo de uma montanha e ali deixá-lo sozinho durante toda a noite. Na escuridão, o garoto não pode gritar pedindo socorro. Ao amanhecer, ele tira a venda e então descobre que seu pai estivera sentado a noite inteira perto dele protegendo-o do perigo.


Por isso, nas suas celebrações de fim de ano, antes de tudo não esqueça de agradecer Àquele que lhe dispensou cuidado, proteção e ajuda durante todo o ano de 2008, especialmente naqueles momentos decisivos em que você e eu jamais imaginávamos que Ele sempre estivera ao nosso lado.


Feliz 2009 !

sábado, 20 de dezembro de 2008

Neste natal, deixe que Ele desate seus nós

"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo." (Mt 1.18)

Imagine você estando com tudo pronto para casar e, de repente, recebe a notícia de que sua noiva está grávida. Adicione o fato de que isso acontece numa sociedade fortemente patriarcal. Reconheça que seria uma tragédia. Mesmo hoje em dia, quando é comum a intimidade do casal acontecer antes do matrimônio, é muito provável que ficaríamos atônitos, sem saber o que fazer.


Foi exatamente isso que aconteceu no nascimento de Jesus Cristo. Antes do Filho de Deus nascer, era José, futuro marido de Maria, quem se encontrava numa grande encrenca. Aquela que seria a futura esposa correndo o risco de ter a honra difamada. Uma criança que viveria sem saber quem era o pai. Fala sério, do ponto de vista humano, um problema impossível de resolver.


Quando pequeno, lembro das muitas vezes que, ao calçar os sapatos, descobria que havia nós nos cardarços. Curioso era que quase sempre eles tinham sido dados por mim mesmo, ao retirar os próprios sapatos sem desfazer os laços com cuidado. O jeito era apelar para meus pais e pedir para que desatassem aqueles nós.


Ao pensar nisso, fico imaginando que Deus é especialista em desatar nós. Aqueles que eu e você damos nos cadarços da nossa própria vida. Até mesmo os nós dados por outras pessoas ou pelas próprias circunstâncias da nossa existência. Foi isso que Ele fez na vida de José, Maria e de Jesus. E é isso que Ele deseja fazer na sua vida neste natal.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O exemplo do tricolor paulista

"Tudo o que você tiver de fazer faça o melhor que puder, pois no mundo dos mortos não se faz nada, e ali não existe pensamento, nem conhecimento, nem sabedoria. E é para lá que você vai." (Ec 9.10)

Como torcedor do São Paulo, por incrível que pareça, estou aliviado. É verdade. O normal, é claro, seria uma efusiva alegria diante do título inédito de hexacampeão brasileiro, sendo três vezes consecutivas. Mas depois de uma semana de muita expectativa, após escapar a chance de conquistar o campeonato com o estádio do Morumbi lotado, o sentimento era somente de apreensão.


A cada ano que passa aprendo a torcer mais pelo São Paulo. Como fã ardoroso do futebol, até que não é difícil gostar de um time vitorioso. Mas confesso que minha admiração pelo clube vai além das quatro linhas. O que me chama mais atenção é o diferencial do time em manter uma estrutura que tem apresentado níveis cada vez maiores de organização e profissionalismo.


O título do Brasileirão de 2008, ganho na última rodada do campeonato, foi bem diferente dos dois anos anteriores. Segundo o técnico Murici Ramalho, ao lado de Rubens Minelli os dois únicos treinadores brasileiros com três títulos nacionais, a virada aconteceu no início do returno. Após o empate de 1 a 1 com o Atlético Mineiro, Murici teve uma conversa séria com o elenco tricolor, desafiando os atletas a acreditarem que se fizessem o melhor o título ainda seria possível.


Com as marcas históricas conquistadas em 2008 o time do São Paulo tem muito a ensinar para todos nós brasileiros. Somos um povo presenteado por Deus com um terra maravilhosa e um coração cheio de alegria e esperança. Mas falta uma parte que é nossa e que nos tem mantido sempre como o País do futuro. Desta vez, temos na nossa mais popular das manifestações culturais a oportunidade de aprendermos com o exemplo de seriedade, trabalho e disciplina dado pelo tricolor paulista.