"Então Pedro disse: —Não tenho nenhum dinheiro, mas o que tenho eu lhe dou: pelo poder do nome de Jesus Cristo, de Nazaré, levante-se e ande." (At 3.6)
Um dia desses, quando eu e minha esposa estávamos estacionando o carro, uma jovem se ofereceu para ficar olhando o veículo. Reparamos que ela segurava uma garrafa pet de dois litros. Embora não tivéssemos certeza, os olhos bastante avermelhados daquela moça denunciavam o tipo de líquido que ali ainda restava.
Ao retornarmos, a jovem se aproximou numa atitude que nos instava a oferecer-lhe algum pagamento pelo que acabara de fazer. Preocupada em fazer algo que só piorasse o estado daquela moça, minha esposa abriu a bolsa e, no lugar de dinheiro, entregou-lhe um barra de cereais. Fomos retribuídos com um olhar de profundo desagrado.
O site TMZ.com, que foi o primeiro a anunciar a morte de Michael Jackson, disse que Conrad Murray, médico particular do cantor, injetou Demerol no astro pouco antes de sua morte. De acordo com o advogado profissional Edward Chernoff, essas informações são "totalmente falsas". "Não houve Demerol, nem OxyContin", afirmou o advogado ao jornal Los Angeles Times.
Ajudar alguém é uma arte. Nem sempre as pessoas desejam aquilo que verdadeiramente é o melhor para si. Nos casos de adictos, isso fica mais evidente. Na maioria das vezes, entretanto, essa percepção exige uma sutileza. Por isso, não basta nossa disposição de ajudar. É preciso enxergar além das necessidades aparentes. E coragem para, se preciso, fazer o bem mesmo correndo o risco de desagradar.
Publicado no jornal O Povo
terça-feira, 30 de junho de 2009
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