"Se alguém é rico e vê o seu irmão passando necessidade, mas fecha o seu coração para essa pessoa, como pode afirmar que, de fato, ama a Deus?" (1 João 3.17)
Um professor gentilmente pediu-me para ajudá-lo em atividades de monitoria. Senti-me lisonjeado, mas agradeci o convite. Justifiquei a recusa diante de uma agenda já repleta de afazeres relacionados com trabalho, família e a própria faculdade. Alguns dias depois, foram divulgadas as notas da primeira prova. Surpreendentemente, fui instado por vários colegas a compartihar com eles aquilo que eu já aprendera e que explicava meu bom desempenho na disciplina.
Desta vez, não pude recusar o novo convite. Fiquei imaginando que se não os ajudasse estaria roubando a oportunidade de que outras pessoas pudessem alcançar seus objetivos. Tinha que reconhecer que algo que estava sobrando em mim era exatamente o que faltava para aqueles outros colegas. Revendo a agenda com mais cuidado, chegamos a um horário conveniente para todos.
Num mundo marcado pelo individualismo, é comum não atentarmos para as necessidades dos outros. Racionalizamos que não damos conta sequer de nossas preocupações e dificuldades. Por isso, na próxima oportunidade que tiver, faça diferente. Disponha-se a repartir com os outros aqueles dons, talentos e competências que são singulares em você. E prepare-se para se sentir gratificado, confirmando, na prática, a verdade de que “é mais feliz quem dá do que quem recebe.”
Publicado no jornal O Povo
domingo, 25 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Despertando o melhor das pessoas
"No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a ti mesmo e lhe deste a glória e a honra de um rei." (Salmos 8.5)
Um dia desses, compartlhei com meu filho mais velho uma grande alegria. A irmã dele estava gostando bastante da faculdade que começara a cursar. Cheguei a conjecturar com ele que talvez ali fosse o início de uma carreira brilhante da irmã. Com um ar de ceticismo, ele comentou: "o senhor é pai e tem que esperar o melhor da filha".
Certamente que meu primogênito Filipe não tem consciência da importância que a expectativa dele tem para o futuro da irmã. É claro que nada impede que ela venha a ter uma trajetória exitosa, a despeito da incredulidade do irmão. Mas não há dúvida de que uma visão mais positiva de toda a família aumentará as chances de que a minha querida Sofia realize seus sonhos profissionais.
Por isso, tenha cuidado com os julgamentos que sabotam o melhor das pessoas. Evite o perigo de enxergá-las através de uma visão congelada que não condiz com o presente delas. E não caia na tentação de roubar-lhes o futuro, negando o potencial de superação que todo ser humano possui. Faça diferente, apostando sempre na dignidade e grandeza de cada indivíduo que cruzar o seu caminho.
Publicado no jornal O Povo
Um dia desses, compartlhei com meu filho mais velho uma grande alegria. A irmã dele estava gostando bastante da faculdade que começara a cursar. Cheguei a conjecturar com ele que talvez ali fosse o início de uma carreira brilhante da irmã. Com um ar de ceticismo, ele comentou: "o senhor é pai e tem que esperar o melhor da filha".
Certamente que meu primogênito Filipe não tem consciência da importância que a expectativa dele tem para o futuro da irmã. É claro que nada impede que ela venha a ter uma trajetória exitosa, a despeito da incredulidade do irmão. Mas não há dúvida de que uma visão mais positiva de toda a família aumentará as chances de que a minha querida Sofia realize seus sonhos profissionais.
Por isso, tenha cuidado com os julgamentos que sabotam o melhor das pessoas. Evite o perigo de enxergá-las através de uma visão congelada que não condiz com o presente delas. E não caia na tentação de roubar-lhes o futuro, negando o potencial de superação que todo ser humano possui. Faça diferente, apostando sempre na dignidade e grandeza de cada indivíduo que cruzar o seu caminho.
Publicado no jornal O Povo
sábado, 3 de outubro de 2009
Rio - 2016: Sim, nós também podemos !
"Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio." (Fp 3.12)
Depois de uma emocionante disputa acompanhada por mais de um bilhão de pessoas no mundo, o Rio de Janeiro foi anunciado como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, os primeiros na história a serem organizados em um país sul-americano. A cidade brasileira venceu Chicago, Tóquio e, por fim, Madri, na eleição do COI (Comitê Olímpico Internacional) realizada em Copenhague, na Dinamarca.
Trata-se de um feito extraordinário. Ainda mais pelo fato de que o Brasil, ao lado de México, Alemanha e Estados Unidos, será o quarto país a receber os Jogos Olímpicos (2016) e a Copa do Mundo (2014) num intervalo de dois anos. Embora sejam muitos os desafios para preparação da infraestrutura necessária, o momento é de alegria e deve ser comemorado por todos os brasileiros.
Através do COI, o mundo nos mandou o recado de que não precisamos continuar condenados a país somente do futuro. Sim, nós também podemos ser uma nação do presente. E, ainda, aprendermos as lições dessa conquista. Sonhar grande. Priorizar o interesse coletivo. Reconhecer o valor do que já possuímos. Aproveitar bem as oportunidades. Colocar excelência em tudo que se fizer. Jamais abrir mão do engajamento da liderança. Saber usar a força da emoção. Acreditar sempre. Sempre. E não desistir nunca.
Publicado no Jornal O Povo
Depois de uma emocionante disputa acompanhada por mais de um bilhão de pessoas no mundo, o Rio de Janeiro foi anunciado como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, os primeiros na história a serem organizados em um país sul-americano. A cidade brasileira venceu Chicago, Tóquio e, por fim, Madri, na eleição do COI (Comitê Olímpico Internacional) realizada em Copenhague, na Dinamarca.
Trata-se de um feito extraordinário. Ainda mais pelo fato de que o Brasil, ao lado de México, Alemanha e Estados Unidos, será o quarto país a receber os Jogos Olímpicos (2016) e a Copa do Mundo (2014) num intervalo de dois anos. Embora sejam muitos os desafios para preparação da infraestrutura necessária, o momento é de alegria e deve ser comemorado por todos os brasileiros.
Através do COI, o mundo nos mandou o recado de que não precisamos continuar condenados a país somente do futuro. Sim, nós também podemos ser uma nação do presente. E, ainda, aprendermos as lições dessa conquista. Sonhar grande. Priorizar o interesse coletivo. Reconhecer o valor do que já possuímos. Aproveitar bem as oportunidades. Colocar excelência em tudo que se fizer. Jamais abrir mão do engajamento da liderança. Saber usar a força da emoção. Acreditar sempre. Sempre. E não desistir nunca.
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