"Se alguém é rico e vê o seu irmão passando necessidade, mas fecha o seu coração para essa pessoa, como pode afirmar que, de fato, ama a Deus?" (1 João 3.17)
Um professor gentilmente pediu-me para ajudá-lo em atividades de monitoria. Senti-me lisonjeado, mas agradeci o convite. Justifiquei a recusa diante de uma agenda já repleta de afazeres relacionados com trabalho, família e a própria faculdade. Alguns dias depois, foram divulgadas as notas da primeira prova. Surpreendentemente, fui instado por vários colegas a compartihar com eles aquilo que eu já aprendera e que explicava meu bom desempenho na disciplina.
Desta vez, não pude recusar o novo convite. Fiquei imaginando que se não os ajudasse estaria roubando a oportunidade de que outras pessoas pudessem alcançar seus objetivos. Tinha que reconhecer que algo que estava sobrando em mim era exatamente o que faltava para aqueles outros colegas. Revendo a agenda com mais cuidado, chegamos a um horário conveniente para todos.
Num mundo marcado pelo individualismo, é comum não atentarmos para as necessidades dos outros. Racionalizamos que não damos conta sequer de nossas preocupações e dificuldades. Por isso, na próxima oportunidade que tiver, faça diferente. Disponha-se a repartir com os outros aqueles dons, talentos e competências que são singulares em você. E prepare-se para se sentir gratificado, confirmando, na prática, a verdade de que “é mais feliz quem dá do que quem recebe.”
Publicado no jornal O Povo
domingo, 25 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Pai, estou com um blog de moda! O endereço é http://parafugirdarotina.blogspot.com
Beijos
Postar um comentário