"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes..." (1 Co 13.4)
Lindemberg Alves estava incorformado com o fim do relacionamento. Não conseguia admitir a perda de Eloá Cristina, sua eterna namorada. Por isso, quando a situação começou a sair do seu controle, Lindemberg radicalizou. Manteve Eloá e sua colega Nayara Vieira em cativeiro, durante mais de 100 horas, sob a mira da polícia e a viglância permanente de toda a imprensa.
O final de tudo isso não poderia ser mais trágico. Após invadir o cativeiro, a polícia c

É pouco provável que Lindemberg imaginasse onde tudo isso iria terminar. A dor e o sofrimento dos pais de Eloá pela perda prematura e súbita da filha querida. A colega Nayara também ficará com uma marca na face, lembrança indelével daquela tragédia. E o próprio Lindemberg dificilmente escapará da morte. Vítima do código de honra de seus companheiros de prisão. Ou, quem sabe, sendo alvo de linchamento de uma multidão ainda inteiramente revoltada com esse ato tresloucado.
A atenção de toda a imprensa e dos especialistas de plantão se volta agora para tentar encontrar eventuais falhas na operação da polícia. Mais importante, talvez, seria refletirmos sobre as causas que levam uma pessoa a cometer tamanha insanidade. Quem sabe não descobriríamos o quanto carecemos em aprender a receber e compartilhar o amor do Alto que, antes de tudo, é "paciente, benigno e não arde em ciúmes."
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