"Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão." (Lc 21.33)
No dia 15 de setembro de 2008, o então quarto maior banco de investimento americano afundou. As autoridades americanas deixaram o Lehman Brothers sucumbir e, com isso, empurraram o mercado financeiro mundial ladeira abaixo, numa das mais profundas crises econômicas dos últimos 80 anos. Apesar dos estragos, principalmente nos países mais ricos, o mundo não chegou ao fim como vaticinavam os pessismistas de plantão.
Mas, para mim, aquela sexta-feira parecia que seria a última. Acordei apavorado no meio da madrugada. Uma dor lancinante só me deixava imaginar que o pior aconteceria. Foi quando pensei que aquilo poderia não ser tão grave e decidi pedir ajuda à minha esposa. Alguns minutos depois, devidamente medicado, todo aquele susto já tinha passado.
Medo diante da incerteza. Talvez você já tenhado passado por isso. Da próxima vez, tente fazer algo diferente. Questione. É possível que aquilo que você está vendo como um infortúnio não seja tão ruim assim. Compartilhe. Quem sabe não já exista alguém ao seu lado pronto para lhe ajudar. E acredite. Confiando que tudo vai dar certo no fim. Afinal, se ainda não deu certo, é porque ainda não é o fim.
Publicado no Jornal O Povo
domingo, 20 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Semeadores de legado
"E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor."(Ef 6.4)
Todo pai deseja que seus filhos sejam vitoriosos. Projetamos neles a realização das conquistas que ficaram apenas em nossos sonhos. Queremos vê-los indo além do que fomos capazes. É por isso que não medimos esforços para oferecer a eles o que muitas vezes não tivemos. Mas, que tipo de vitória realmente importa para nossos filhos ?
Para o tricampeão mundial Nelson Piquet, o importante era ver o filho Nelson Ângelo Piquet, o Nelsinho, sucedê-lo como um vencedor na Fórmula 1. O pai queria que o filho brilhasse de qualquer forma. Tamanha pressão pode ter contribuído na decisão de Nelsinho de bater seu carro contra um muro, fraudando uma vitória de seu companheiro de equipe e, muito provavelmente, interropendo o futuro de sua carreira.
Para o pai de Denis, um jovem colega de trabalho, a alegria contagiante que denunciava o sentimento de vitória foi ouvir que o filho é uma pessoa leal, honesta e verdadeira. Saber que valeu a pena, como um semeador de legado, a perseverança em tentar ser exemplo e a paciência em ensinar aos filhos aquilo que realmente importa.
Publicado no jornal O Povo
Republicado no jornal O Povo
Todo pai deseja que seus filhos sejam vitoriosos. Projetamos neles a realização das conquistas que ficaram apenas em nossos sonhos. Queremos vê-los indo além do que fomos capazes. É por isso que não medimos esforços para oferecer a eles o que muitas vezes não tivemos. Mas, que tipo de vitória realmente importa para nossos filhos ?
Para o tricampeão mundial Nelson Piquet, o importante era ver o filho Nelson Ângelo Piquet, o Nelsinho, sucedê-lo como um vencedor na Fórmula 1. O pai queria que o filho brilhasse de qualquer forma. Tamanha pressão pode ter contribuído na decisão de Nelsinho de bater seu carro contra um muro, fraudando uma vitória de seu companheiro de equipe e, muito provavelmente, interropendo o futuro de sua carreira.
Para o pai de Denis, um jovem colega de trabalho, a alegria contagiante que denunciava o sentimento de vitória foi ouvir que o filho é uma pessoa leal, honesta e verdadeira. Saber que valeu a pena, como um semeador de legado, a perseverança em tentar ser exemplo e a paciência em ensinar aos filhos aquilo que realmente importa.
Publicado no jornal O Povo
Republicado no jornal O Povo
domingo, 6 de setembro de 2009
Agradecendo ... e aprendendo com a seleção de Dunga
"Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio." (Fp 3.12)
Propósito. Competência. Motivação. Disciplina. Foco. Humildade. Unidade. Precisão. Equilíbrio. São esses alguns dos ingredientes que podem explicar o êxito da seleção brasileira de futebol em garantir, com três rodadas de antecedência, uma vaga para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, mantendo o feito de único País a participar de todas as copas até hoje realizadas.
Talvez os mais saudosistas não estejam tão contentes com esse resultado inegavelmente expressivo. Principalmente aqueles que assistiram ao apogeu da era Pelé, na canarinho de 70. Ou mesmo os que ficaram encantados com o quadrado de ouro formado por Zico, Falcão, Sócrates e Cerezzo, na seleção de 1982. Mas o mundo mudou e o futebol também.
Por isso, não dá para tirar o mérito do atual escrete brasileiro. Ao contrário, temos muito a agradecer e até a aprender com essa equipe. Afinal, dizem os estudiosos que felicidade humana é determinada por fatores genéticos (50%), circunstâncias (10%) e atividade intencional (40%). Na medida em que não podemos mudar nossa herança genética e alterar as circunstâncias é muito difícil, resta-nos, a exemplo da selação de Dunga, fazer o melhor possível utilizando nossas forças pessoais em buscas das vitórias.
Publicado no Jornal O Povo
Propósito. Competência. Motivação. Disciplina. Foco. Humildade. Unidade. Precisão. Equilíbrio. São esses alguns dos ingredientes que podem explicar o êxito da seleção brasileira de futebol em garantir, com três rodadas de antecedência, uma vaga para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, mantendo o feito de único País a participar de todas as copas até hoje realizadas.
Talvez os mais saudosistas não estejam tão contentes com esse resultado inegavelmente expressivo. Principalmente aqueles que assistiram ao apogeu da era Pelé, na canarinho de 70. Ou mesmo os que ficaram encantados com o quadrado de ouro formado por Zico, Falcão, Sócrates e Cerezzo, na seleção de 1982. Mas o mundo mudou e o futebol também.
Por isso, não dá para tirar o mérito do atual escrete brasileiro. Ao contrário, temos muito a agradecer e até a aprender com essa equipe. Afinal, dizem os estudiosos que felicidade humana é determinada por fatores genéticos (50%), circunstâncias (10%) e atividade intencional (40%). Na medida em que não podemos mudar nossa herança genética e alterar as circunstâncias é muito difícil, resta-nos, a exemplo da selação de Dunga, fazer o melhor possível utilizando nossas forças pessoais em buscas das vitórias.
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