domingo, 7 de fevereiro de 2010

O valor da autenticidade

"Respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boieiro e colhedor de sicômoros." (Am 7.14)

A corrente necolássica de economistas tinha uma visão idealizada da empresa como um agente muito bem definido e sem grandes diferenças, caracterizado apenas por suas decisões de produção - o que, como, quanto e para quem produzir - essencialmente governadas pelo objetivo de maximização dos lucros.


A grande contribuição de Edith Penrose (1914-1996) foi romper com o conceito neoclássico de indústria como um conjunto de empresas homogêneas. Para a economista americana, não há duas empresas iguais, já que os conhecimento que as organizações possuem e, em consequência, os resultados por elas alcançados, são absolutamente distintos.


Se a evolução do pensamento econômico chegou à conclusão do valor da singularidade das empresas, deveríamos fazer o mesmo em relação à nossa individualidade. Por isso, não deixe que os rótulos ou padronizações lhe roubem o que você tem de mais precioso: a autencidade que se encontra nas suas raízes, em sua história de vida e nos dons e talentos que lhe são únicos.

Publicado no jornal O Povo

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