sábado, 12 de abril de 2008

Sem Deus, pão e circo viram maldição

Quando o Senhor viu que as pessoas eram muito más
e que sempre estavam pensando em fazer coisas erradas,

ficou muito triste...
(Gn 6.5, 6)

O Nordeste tem sido duramente castigado pelas chuvas. Tempestades atípicas para a região já atingiram 266 municípios de seis estados. Somente no Ceará, passa de 240 mil o número de pessoas afetadas pelas enchentes. Aqui na capital, inundações e desabamentos levam sofrimento e desespero aos moradores em mais de 14 bairros.

Fortaleza completa 282 anos no domingo, 13 de abril. Durante a semana, a polêmica foi em torno do show para comemoração desse aniversário. Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas estarão no espetáculo. A organização do mega evento calcula o custo total em torno de 2 milhões de reais, além da mobilização dos serviços públicos de segurança e transportes.

Lembrei-me da história da Roma antiga. Receoso diante da multidão de desempregados que migravam da zona rural para as cidades romanas, o imperador criou a política do Pão e Circo, oferecendo alimentação e diversão para o povo. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

Deus se entristece com a insensibilidade do ser humano. Uma das coisas que mais desagrada a Deus é a indiferença para com a “boa, perfeita e agradável” vontade dEle. Precisamos da sabedoria do Alto para discernir aquilo que verdadeiramente importa. E, mais do que tudo, da misericórdia divina, para desfrutarmos do privilégio da Sua eterna companhia.

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