"Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Fp 3.14)
Véspera de natal, a rotina de José Evaristo da Silva, pescador da cidade de Icapuí, litoral cearense, foi quebrada por algo inteiramente inusitado. Evaristo viu algo flutuando, muito diferente do que estava acostumado a encontrar no mar. Com a ajuda de mais cinco colegas, ele amarrou o objeto e o rebocou até a costa, deixando em frente à sua casa, onde virou atração da cidade.
A Aeronáutica e Marinha tiveram que contar com o apoio de especialistas militares do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) para identificação daquele estranho artefato: um alvo aéreo não tripulado fabricado na Alemanha e vendido para as Forças Armadas da África do Sul. Utilizado em exercício naval no dia 12 de março de 2008, ficou boiando no Oceano Atlântico durante nove meses, até ser achado por um pescador na costa cearense.
O caso desse artefato me fez lembrar uma conversa recente que tive com um amigo que decidiu sair de casa por problemas no casamento. Quando soube que a esposa dele estava ansisosa pelo retorno do marido, perguntei por que não voltava correndo para a família, ao lado da mulher e dos dois filhos. No que ele respondeu: "Não sei, estou em dúvida.".
Muitos dos nossos problemas decorre do fato de vivermos sem um objetivo na vida. Ficamos parecido com o drone de Icapuí: à deriva no mar da existência, sem rumo e distante dos alvos que estão reservados especialmente para cada um de nós. E o que é pior, desperdiçando tempo, recursos e oportunidades que Aquele lá de cima tem nos presenteado tão generosamente.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário