Por isso nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia. (2 Co 4.16)
Ao me aproximar da primeira aposentadoria, sinto que chegou a hora de compartilhar com os mais jovens alguma experiência adquirida ao longo de mais de 30 anos trabalhando numa grande empresa. Entretanto, hoje em dia o acesso à carreira de professor universitário exige formação cada vez mais elevada em nível de pós-graduação. Por isso, desde o ano passado decidi voltar a estudar.
Confesso que o reinício não foi fácil. Estava acostumado a chegar cedo em casa e ter mais tempo para atividades pessoais e com a minha família. Desejando resistir à cota extra de sacrifício, racionalizava que a jornada superior a 8 horas diárias de trabalho já eram mais que suficientes. Felizmente, a motivação para uma nova carreira na área de ensino tem sido bem maior.
Foi contagiante ver a emoção do jogador Ronaldo, nosso "Fenômeno", ao marcar o gol do Corinthians, aos 47 minutos do segundo tempo, no empate de 1 a 1 no clássico contra o Palmeiras. Depois de mais de um ano sem atuar em jogos oficiais, Ronaldo confirmou seu retorno ao futebol marcando um gol histórico de cabeça, curiosamente um dos poucos fundamentos defeituosos do atleta.
Ronaldo já está com 32 anos e não se encontra na sua melhor forma. Por isso, e considerando o elevado nível de preparação física exigida no futebol atual, ninguém sabe como será o desempenho do jogador durante o restante da atual temporada. Uma coisa é certa e podemos aprender com o Fenômeno: sempre é tempo de recomeçar.
Publicado no jornal O Povo
segunda-feira, 9 de março de 2009
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