"Natanael perguntou:
—E será que pode sair alguma coisa boa de Nazaré?
—Venha ver! —respondeu Filipe." (Jo 1.46)
Imperdível. Quem gosta de um bom filme não pode deixar passar a oportunidade de assistir “O Caçador de Pipas”, baseado no best-seller de Kalled Hosseini. E se você se emociona fácil, como eu, leve um lenço. Vai ser difícil resistir.
Para aqueles que já leram o livro, também vale a pena. Minha esposa, que já virou fã do autor afegão radicado nos EUA, disse que o filme é bastante fiel à obra original, com a omissão de algumas cenas que não comprometem a excelente qualidade da história criada por Hosseini.
A exemplo de “O Caçador de Pipas”, a lista de livros mais vendidos atualmente se encontra com vários títulos abordando histórias ligadas à cultura dos povos do oriente. Parece que, a partir do 11 de Setembro, foi despertada a necessidade de se conhecer mais a riqueza das crenças, comportamentos e costumes ali existentes.
Ainda bem. Precisamos exercitar mais essa abertura para o diferente. Nossa tendência é desenvolver uma convicção enganosa de que o mundo no qual vivemos é o certo. Quaisquer outros valores e hábitos estão errados. O preconceito nos rouba a oportunidade de crescermos na convivência com o outro. Que não é errado. Apenas diferente.
O texto bíblico transcrito acima demonstra que o preconceito não é algo novo. Sempre esteve profundamente arraigado no psiquismo humano. Com uma visão inicial preconceituosa de Jesus, Natanael teve que se render:”- Mestre, o senhor é o Filho de Deus ! o senhor é o Rei de Israel !”. Quanta diferença. E ainda nos permitiu aprender lições valiosas:
1. Evite qualquer tipo de pré-julgamento;
2. Dê a oportunidade para que as pessoas mostrem quem elas são;
3. Aposte sempre na nobreza do ser humano;
4. E descubra o valor que há em conviver com as diferenças do outro.
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